quinta-feira, 28 de março de 2013

A nova quinta (e a nova quarta) força do futebol paulista

Sou muito a favor da manutenção de tradições no futebol. Sempre que sobram numa briga contra o rebaixamento, por exemplo, um grande e um pequeno, torço pro grande se salvar.

Pra mim o Brasileirão fica perfeito se os vinte forem Flamengo, Corinthians, Vasco, São Paulo, Fluminense, Santos, Botafogo, Palmeiras, Atlético-MG, Internacional, Cruzeiro, Grêmio, Atlético-PR, Bahia, Coritiba, Vitória, Sport, Santa Cruz, Goiás e mais uma equipe x pra apanhar de todo mundo. Catarinense, Cearense, Paraná Clube, Náutico, América-MG, tanto faz, mas não mais que um de cada vez.

Sei que é utópico e o rebaixamento de quatro impossibilita o sonho, mas, possível fosse, sempre teríamos, pelo menos, uns cinco jogos clássicos das principais forças do futebol brasileiro por rodada.

E eu continuava nesse sonho até que, em meio a estes delírios, nasce um fenômeno no qual custei a acreditar. O de que até mesmo uma grande força pode se apequenar. E ainda por cima dar espaço pra que outra ocupe seu lugar.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Ri, mas não desacredita não

Se eu te pedir pra listar os cinco técnicos brasileiros que mais têm sido alvos de chacotas nos últimos anos, fatalmente sua lista terá o nome de Alexi Stival. Tá, talvez não ESSE nome exatamente, mas seu apelido, Cuca.

Ele frequentemente realiza grandes trabalhos. Grandes mesmo. Monta times que Muricys e Felipões não conseguem com o triplo de orçamento.

Contudo perdeu muitas decisões, sofre preconceitos por causa de uma superstição ou outra, e convive com o estigma de “derrotado”.

E isso tudo por quê? Porque o cara se expõe.

E hoje é o ÚNICO que ainda insiste no que acredita, quando a rotina do grupo dos treinadores medianos é seguir as “tendências vindas da Europa”.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Entre outras quatro linhas #35 – F1

E neste domingo começou a temporada 2013 da Fórmula 1. Seguindo a “tradição”, a primeira corrida aconteceu em Melbourne, na Austrália.

Foi um fim de semana cheio de percalços, com chuvarada, adiamento de treino classificatório e tudo mais.

No fim tivemos um pódio com “seis títulos mundiais”. Kimi Raikkonen venceu com Fernando Alonso em segundo e Sebastian Vettel na terceira posição.

Aos brasileirinhos de plantão, informo que Felipe Massa foi relativamente bem e ficou em quarto.

Aos fãs de velocidade, seguem as perspectivas de cada equipe para este ano que se inicia.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Um pouquinho de lá, um pouquinho de cá

Talvez alguns de vocês tenham reparado que vai rolar uma pausa estranha na Libertadores.

As equipes voltam a campo agora apenas no início de abril por causa das datas FIFA que estão chegando com eliminatórias pra Copa, amistosos e tudo mais que você já tá acostumado.

A regra vale para os principais nacionais europeus e pra competições continentais. Portanto, a Champions também dá uma pausa (a gente não percebe porque já tá acostumado com grandes espaços entre uma fase e outra das pelejas europeias).

E como tivemos rodadas completas na Liberta, e também o sorteio das quartas na Champions, podemos aproveitar esse período pra analisar o que já rolou e o que está por vir.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Taça Enganabara

E ontem tivemos a final da Taça Guanabara, decidindo o primeiro turno do Campeonato Carioca.

Desta vez, chegaram na decisão as equipes do Vasco da Gama e do Botafogo.

Tivemos uma mudança muito importante na edição 2013 do Carioca.

Em caso de empate em qualquer jogo das fases de mata-mata, o time de melhor campanha será declarado vencedor. No sistema anterior, empates eram sempre decididos nos pênaltis.

O resultado, você sabe, foi Vasco 0x1 Botafogo.

O que talvez você não saiba é o por quê desta final não poder ser considerada lá um grande parâmetro pra nada.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Where is the love?

É molecada, o namoro entre os fãs de futebol e o Barcelona vive sua primeira grande crise.

O futebol de toques constantes já é mais tão bonito, a posse de bola já não é mais tão eficiente, não ter centroavante já não parece tão genial... Todos aqueles papos dos “entendedores”, manjam?

Pois bem, vamos lá então, do começo.

O time é fraco? Não.

O esquema que joga é fraco? Também não.

Tem algum problema crônico aparente? Não (talvez a bola aérea se aproxime disso, mas não chega a ser crônico).

Então porque os caras começaram a tomar piaba com essa frequência?

Pela mesma razão que você depois de um certo tempo você começa a se irritar mais com seu trampo, com sua namorada, sua mãe.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Um herói pra chamar de seu

Sempre se ouve falar de como o brasileiro vê o futebol de modo diferente do europeu. Que eles são mais civilizados, mais organizados, mais limpinhos, blá, blá, blá...

E aí vem as razões que criam pra explicar essa diferença. Todas sem sentido

“Eles tem o melhor futebol do mundo”. Nem vou discutir se é uma verdade absoluta ou não. Mas temos de concordar que é absolutamente contraditório. Na teoria, quanto melhor o time que se tem, mais “enlouquecidamente” se torce.

“Eles são mais ricos”. E daí? O que que uma coisa tem a ver com a outra? Alguém ganha dinheiro pra torcer no Brasil?

“Eles têm acesso à uma educação de qualidade”. Sim, têm mesmo. O que é muito bom inclusive. E isso não os impede de realizarem ofensas racistas ou até mesmo de esbravejarem contra uma simples troca de camisas, certo?

O fato é: eles vão ao teatro ver um espetáculo, nós vamos a uma romaria em busca de um herói a ser canonizado.