Por Felipe Noronha
Sim, esse é um texto sobre a venda do Paulo Henrique. Não estou louco. Justificarei.
Não tenho mais blog sobre o Santos, não fiquei irritado quando o Santos foi eliminado pelo Corinthians na Libertadores, não assisto jogos desde então (com 3 exceções por razões pontuais) porque resolvi focar em outras coisas. Mas senti vontade de escrever sobre esse caso, agora que acabou.
Porque, em 2010, eu quis idolatrar o Paulo Henrique. E é por isso que hoje, em 2012, eu não idolatro o Neymar.
Porque, como disse meu amigo Giovani Bissoli, ao ver vídeos dos jogos do Santos de 2010, aquele que ganhou de 10, 9, 8, 6, 5, 4, 3, 2 e 1, mas jamais de SETE (o destino é uma coisa maravilhosa), o sentimento é de um cara que acabou de se divorciar. Ou foi largado, chutado. Corneado.
Idolatrávamos aquele cara que, com a maior 10 do mundo, dava passes maravilhosos, inimagináveis. Chegamos a falar que ele era melhor que o Neymar. Puta. Que. O. Pariu. Que merda que falamos.