Caros
tricolores tricampeões do mundo e hexacampeões brasileiros, o São Paulo parece
decidido a acabar de vez com a dúvida de 1991, onde se questiona se o mesmo
caiu ou não, caindo para a segunda divisão do futebol brasileiro.
Primeiramente
falando do jogo da 14ª rodada (ainda da série A), o empate em 1x1 com o
Altético-PR, este é só mais um resultado ruim para o São Paulo, que está na 19ª
colocação do certame nacional. O time até começou bem, atacando e indo pra cima.
Abriu o placar e... novamente nosso maior problema. O São Paulo de 2013 faz um
e se encolhe, chama o rival, sofre o gol e desaba emocionalmente dentro de
campo. Na noite desta quinta-feira não foi diferente. Paulo Baier (imortal) fez
de pênalti e deu números finais à partida.
Eu
poderia ficar aqui falando falar do segundo tempo, das chances perdidas, de
mais um jogo frustrante. Mas vou aproveitar o espaço que o companheiro Felipe
Dello me concedeu para ir além e fazer uma pequena análise sobre o momento do clube
do Morumbi.
O
Tricolor começou bem o ano. Ganhando as primeiras partidas do Paulistão e jogando
pro gasto. Eliminado (mais uma vez na semi) pelo maior rival, voltou os olhos
para a Libertadores. E foi aí que degringolou tudo. O São Paulo, já mal, sofreu
na mão do Atlético-MG (perdeu aqui e lá) com um treinador que teimava em
apostas erradas, como utilizar o Paulo Miranda na lateral sendo que a diretoria
trouxe o Caramelo, renovou com Lucas Farias (promessa? Não sei, ele não joga!)
e permaneceu com ‘craque’ Douglas (#D23) no elenco. Mas após o (Yes we) CAM e a
saída da Libertadores, voltou a se “destacar” outra figura emblemática do São
Paulo...
Juju
O
(eterno) Presidente mandou embora Ney Franco, trouxe (com toda a sua
irreverência) Paulo Autuori e deu mais uma de suas memoráveis coletivas (dignas
de Salvador Palaia). Riu, brincou, tirou sarro dos adversários. E nada do
resultado aparecer dentro de campo. O treinador mudou, mas o time continuou mal.
Juju, por sua vez, parecia não considerar o clima ruim o suficiente. E aí veio
o fatídico churrasco...
Churras da Barra Funda
Com
o clube em crise, brigas públicas entre o então diretor de futebol Adalberto
Batista e o Capitão Ceni, pouco futebol e muito whisky, Juju estava lá soberbo
e beberrão. Só que quando alguns são-paulinos foram (no português correto)
cobrá-lo pelos resultados em campo, ele esbravejou e, num ato covarde, chamou a
‘torcida organizada’ para bater em seus concorrentes. Cheguei aonde queria,
vamos falar dessa ‘torcida’.
Independente?
O
São Paulo em plena crise, tipo queda livre mesmo, despencando nas tabelas e
perdendo TUDO o que disputou.
O
que se esperaria das temidas ‘organizadas’?
Protestos,
vaias, pipocas.
Mas
não no São Paulo.
O
Tricolor é o único clube que tem as organizadas (sim, as duas) do lado do
Presidente que é um câncer no clube, um cara que mudou o estatuto para se
perpetuar no poder.
É
incrível, na hora em que o São Paulo mais precisa, a principal organizada do
clube (do qual já fui membro atuante) protege o câncer! A
Torcida Tricolor Independente e a Torcida Dragões da Real, infelizmente, não
representam mais o São Paulo Futebol Clube.
No momento das críticas, faixas
viradas e de atuar dentro do clube para ajudá-lo a se reestruturar, as duas preferiram
o DINHEIRO e quem gosta de dinheiro amigos, é p..., dama da noite.
Espero
que entendam esse pequeno desabafo desse Tricolor até a morte, que um dia
espera ver o São Paulo de volta no lugar de onde nunca deveria ter saído.