Taí a final que vocês tanto queriam. Brasil e Espanha
entram em campo amanhã para decidirem a Copa das Confederações de 2013.
Como sabem, o Brasil eliminou a seleção uruguaia na quarta-feira
com uma vitória por 2x1. Os espanhóis por sua vez precisaram da disputa por pênaltis
para eliminar a Itália após o 0x0 no tempo regulamentar e na prorrogação.
Todos nós queremos que o Brasil ganhe. Todos nós sabemos
que a Espanha é a favorita.
Mas a Itália segurou o ataque dos caras. Mas nós não
seguramos o ataque da Itália.
Então vamos com base nos jogos das semifinais tentar
identificar o melhor caminho pra uma possível vitória verde e amarela.
O Brasil encontrou muita dificuldade pra furar a defesa
uruguaia. Com Neymar e Fred bem marcados foi (mais) uma grande jornada de
Paulinho que nos tirou do sufoco.
Se o jogo deixou algo de positivo aliás, foi isso. Ofensivamente temos muitos recursos. Não adianta fechar o Neymar, o Fred, o Oscar, o Daniel Alves. Ainda teremos o Paulinho, o Marcelo e grandes opções de banco como Hernanes, Lucas e Bernard (entrou muito bem contra o Uruguai, diga-se de passagem).
Se o jogo deixou algo de positivo aliás, foi isso. Ofensivamente temos muitos recursos. Não adianta fechar o Neymar, o Fred, o Oscar, o Daniel Alves. Ainda teremos o Paulinho, o Marcelo e grandes opções de banco como Hernanes, Lucas e Bernard (entrou muito bem contra o Uruguai, diga-se de passagem).
O que ficou de ruim foi a atuação da até então super
elogiada defesa brasileira. Thiago Silva e David Luiz foram elevados aos céus
por não terem levado gols de Japão e México. A partir daí falharam bastante
contra o time misto da Itália e cometeram erros amadores contra o Uruguai.
Enquanto David cometeu um pênalti ridículo, Thiago entregou o gol de Cavani
numa bola imperdoável até na várzea.
Na
outra semifinal esse time badalado e baladeiro da Espanha
encontrou um ferrolho que em muito lembrou aquela Suíça que bateu os
espanhóis na
estreia da Copa de 2010. O placar em branco persistiu, os caras quase
morreram
depois de 120 minutos correndo no calor cearense (curioso pra ver o
estado que o povo vai ficar durante a disputa de terceiro lugar em Salvador no agradabilíssimo horário das
13h) e nos pênaltis a fartura de
batedores de nível foi decisiva pra classificação da Fúria.
Mas voltando ao fato de alguém ter seguro os Rojos, a
Itália novamente não mostrou constrangimento algum em se defender. Montou uma
linha de cinco na defesa, quatro à frente e Gilardino isolado lá no ataque. Com
o suporte de De Rossi, Marchisio, Pirlo e Giaccherini, a linha de zaga teve seu
trabalho facilitado por jogadores espanhóis que, após o combate no meio, só
conseguiam se aproximar da área de Buffon com bolas “quadradas”, facilmente
afastadas pelos beques da Juventus. Isso ficou provado com o baixo número de
intervenções do goleiro, que irá pra sua quinta Copa, durante a partida.
E assim ficou o cenário pra amanhã.
Continuamos
com a Espanha favorita. Entrosada, toca fácil, chega no gol. Mas a
Itália mostrou que até dá pra parar o ataque espanhol. Desde que seu
sistema defensivo seja de extrema confiança.
E nos dois jogos “grandes” da competição, a impressão que
nossa defesa deixou não foi bem essa.
Se acertarmos a mão nessa parte, o título nem fica tão
distante. Gol a gente sempre faz.
O difícil mesmo tem sido não tomar.