sábado, 29 de junho de 2013

Confederations Cup – Round 4

Taí a final que vocês tanto queriam. Brasil e Espanha entram em campo amanhã para decidirem a Copa das Confederações de 2013.

Como sabem, o Brasil eliminou a seleção uruguaia na quarta-feira com uma vitória por 2x1. Os espanhóis por sua vez precisaram da disputa por pênaltis para eliminar a Itália após o 0x0 no tempo regulamentar e na prorrogação.

Todos nós queremos que o Brasil ganhe. Todos nós sabemos que a Espanha é a favorita.

Mas a Itália segurou o ataque dos caras. Mas nós não seguramos o ataque da Itália.

Então vamos com base nos jogos das semifinais tentar identificar o melhor caminho pra uma possível vitória verde e amarela.

O Brasil encontrou muita dificuldade pra furar a defesa uruguaia. Com Neymar e Fred bem marcados foi (mais) uma grande jornada de Paulinho que nos tirou do sufoco. 

Se o jogo deixou algo de positivo aliás, foi isso. Ofensivamente temos muitos recursos. Não adianta fechar o Neymar, o Fred, o Oscar, o Daniel Alves. Ainda teremos o Paulinho, o Marcelo e grandes opções de banco como Hernanes, Lucas e Bernard (entrou muito bem contra o Uruguai, diga-se de passagem).

O que ficou de ruim foi a atuação da até então super elogiada defesa brasileira. Thiago Silva e David Luiz foram elevados aos céus por não terem levado gols de Japão e México. A partir daí falharam bastante contra o time misto da Itália e cometeram erros amadores contra o Uruguai. Enquanto David cometeu um pênalti ridículo, Thiago entregou o gol de Cavani numa bola imperdoável até na várzea.

Na outra semifinal esse time badalado e baladeiro da Espanha encontrou um ferrolho que em muito lembrou aquela Suíça que bateu os espanhóis na estreia da Copa de 2010. O placar em branco persistiu, os caras quase morreram depois de 120 minutos correndo no calor cearense (curioso pra ver o estado que o povo vai ficar durante a disputa de terceiro lugar em Salvador no agradabilíssimo horário das 13h) e nos pênaltis a fartura de batedores de nível foi decisiva pra classificação da Fúria.

Mas voltando ao fato de alguém ter seguro os Rojos, a Itália novamente não mostrou constrangimento algum em se defender. Montou uma linha de cinco na defesa, quatro à frente e Gilardino isolado lá no ataque. Com o suporte de De Rossi, Marchisio, Pirlo e Giaccherini, a linha de zaga teve seu trabalho facilitado por jogadores espanhóis que, após o combate no meio, só conseguiam se aproximar da área de Buffon com bolas “quadradas”, facilmente afastadas pelos beques da Juventus. Isso ficou provado com o baixo número de intervenções do goleiro, que irá pra sua quinta Copa, durante a partida.

E assim ficou o cenário pra amanhã.

Continuamos com a Espanha favorita. Entrosada, toca fácil, chega no gol. Mas a Itália mostrou que até dá pra parar o ataque espanhol. Desde que seu sistema defensivo seja de extrema confiança.

E nos dois jogos “grandes” da competição, a impressão que nossa defesa deixou não foi bem essa.

Se acertarmos a mão nessa parte, o título nem fica tão distante. Gol a gente sempre faz.

O difícil mesmo tem sido não tomar.

*Obs.: O blog segue torcendo pelo Brasil. E apostando na Espanha (3x1 no bolão, rs).