terça-feira, 13 de novembro de 2012

Entre outras quatro linhas #31 - Tênis

“Roger, parabéns pelo recorde histórico de semanas como melhor do mundo. Você realmente é o maior da história. Agora por favor dá licença e deixe-me continuar com a MINHA década na história do tênis”.

Essa foi a sensação que Novak Djokovic deixou em quadra após vencer o ATP Finals Masters Cup nesta segunda-feira.

Num ano em que Djoko levou o Australian Open, Nadal levou Roland Garros, Federer faturou Wimbledon e Murray venceu no US Open, sobrou pra Masters Cup decidir que foi o melhor do ano.

E adivinhe, foi o mesmo cara do ano passado (e muito provavelmente o do próximo também).

A ATP Finals Masters Cup reúne em todo final de ano os oito melhores tenistas do mundo para a disputa da última competição oficial da temporada. Nadal segue fora de combate e não competiu.

Djoko caminhou sem sustos pra final (talvez um pequeno susto na semi contra Del Potro) e Federer teve de bater Murray nas semis.

A final começou dando a impressão de que, assim em 2010 e 2011, Roger Federer levantaria a taça em Londres. Uma quebra a favor e três games a zero logo de cara. Djoko rapidamente remou atrás do prejuízo e buscou o 3x3.

Daí em diante o equilíbrio deu as cartas e o set foi para o tie break. Num game de desempate disputadíssimo Novak Djokovic fechou em 8x6 o set e fez um a zero na partida.

No segundo set, assim como no primeiro, Federer começou quebrando o saque de Djoko. As trocas de games e confirmações de saque foram seguindo e o set parecia sob o controle de Federer até quando o suíço vencia por 5x3, a uma quebra de levar a final para o terceiro set.

Aí chegou a hora do show. Novak foi com tudo pra cima e venceu três games consecutivos. E fechou o set em 7x6, com mais uma quebra, e o jogo em dois sets a zero.

Por ter sido campeão de forma invicta, Djokovic levou a pontuação extra pro ranking, abriu distância na liderança e colocou no bolso UM MILHÃO DE LIBRAS ESTERLINAS.

Pra quem não é muito de acompanhar câmbio e essas coisas, representa mais de três milhões e meio de reais.

E com o fim da temporada ficaram definidas duas coisas.

Primeiro que Novak Djokovic de fato foi o melhor tenista do ano. E que  tem tudo para continuar sendo o melhor durante toda essa década.

E segundo que o Natal na Sérvia vai ter panetone e Chester da melhor qualidade.