No último fim de semana começou o mais importante (e mais longo) campeonato de futebol do Brasil.
Com acesso de equipes médias no cenário nacional (Sport, Naútico, Portuguesa e Ponte Preta) e a queda de pequenas (como Avaí, Ceará e América-MG) o campeonato tende a ficar mais forte.
Segue a fórmula de pontos corridos que rebaixa quatro, dá vaga direta aos grupos da Libertadores pra três, vaga na Pré-Libertadores pra um e na Sul-Americana para as oito equipes subsequentes.
Pode ser que você já tenha visto pelos sites esportivos que existem por aí "Guias do Brasileirão 2012" que supostamente diriam as perspectivas de cada equipe pra esse ano.
Acontece que por razões comerciais os grandes portais só batem nos pequenos.
Pode ir no Google, a maioria está apontando a queda de Portuguesa, Ponte Preta, Naútico e Atlético-GO.
É mais fácil não dizer ao torcedor do Flamengo ou do Cruzeiro a verdade sobre seu time.
Por isso decide fazer aqui o "Meu Guia" do Brasileirão. Sem tanto blá blá blá e com a realidade dos times hoje.
Se tiver coragem de ler a verdade sobre seu time, entre no post. Se não, pede pra sair.
Ressalto que as opiniões são embasadas na atual realidade dos times (no esquema, se ficar do jeito que está acaba assim). Qualquer equipe pode se reforçar pra caramba durante o ano e brigar por Libertadores.
Mas como esse não é o blog da Mãe Dinah, minhas previsões é que darão as caras por aqui.
Confere aí.
segunda-feira, 28 de maio de 2012
terça-feira, 22 de maio de 2012
Mesmo que chiem, o Chelsea é Champions!
Às vezes, o futebol escreve torto por linhas tortas (sim, isso mesmo).
No início do segundo semestre de 2011, era grande a expectativa na Europa sobre a Champions 2011-12.
Todos queriam saber se o futebol do Barcelona continuaria mágico. E se sim, se alguém conseguria superá-lo. Todos queriam ver um Real Madrid reforçado e entrosado fazendo frente aos rivais da Catalunha.
Também era grande o interesse sobre o mais novo rico da Inglaterra, o Manchester City, que logo de cara caiu no grupo mais interessante da primeira fase, junto ao Bayern de Munique, o Napoli e o Villarreal. Muitos olhares se voltavam também ao grupo F, com o sempre competitivo Olympique Marseille, o agora bi-campeão alemão Borussia Dortmund e o perigoso Arsenal.
O grupo E também era interessante, tinhamos o Milan no mesmo grupo do Barça. O Real junto ao seu por vezes carrasco Lyon, e com o Ajax a tira colo...
Enfim, esperava mais do que um grande campeão, esperava-se um ode ao futebol da mais alta qualidade, atraente, plástico, que haveria de sair vencedor ao fim do cortejo.
Não importava se a taça continuaria na Catalunha ou não. Todos na Europa tinham a certeza de que o campeão seria alguém que jogaria "o fino da bola". Muitas grandes equipes se planejaram, se reforçaram. Não tinha como o futebol bonito dar errado nesta edição.
Pois é, deu errado. E deu errado graças a uma equipe que também fez tudo errado, em busca de algo que não havia conseguido em nenhuma das vezes em que fez tudo certo.
Com vocês, o Chelsea FC, campeão europeu de 2011-12.
No início do segundo semestre de 2011, era grande a expectativa na Europa sobre a Champions 2011-12.
Todos queriam saber se o futebol do Barcelona continuaria mágico. E se sim, se alguém conseguria superá-lo. Todos queriam ver um Real Madrid reforçado e entrosado fazendo frente aos rivais da Catalunha.
Também era grande o interesse sobre o mais novo rico da Inglaterra, o Manchester City, que logo de cara caiu no grupo mais interessante da primeira fase, junto ao Bayern de Munique, o Napoli e o Villarreal. Muitos olhares se voltavam também ao grupo F, com o sempre competitivo Olympique Marseille, o agora bi-campeão alemão Borussia Dortmund e o perigoso Arsenal.
O grupo E também era interessante, tinhamos o Milan no mesmo grupo do Barça. O Real junto ao seu por vezes carrasco Lyon, e com o Ajax a tira colo...
Enfim, esperava mais do que um grande campeão, esperava-se um ode ao futebol da mais alta qualidade, atraente, plástico, que haveria de sair vencedor ao fim do cortejo.
Não importava se a taça continuaria na Catalunha ou não. Todos na Europa tinham a certeza de que o campeão seria alguém que jogaria "o fino da bola". Muitas grandes equipes se planejaram, se reforçaram. Não tinha como o futebol bonito dar errado nesta edição.
Pois é, deu errado. E deu errado graças a uma equipe que também fez tudo errado, em busca de algo que não havia conseguido em nenhuma das vezes em que fez tudo certo.
Com vocês, o Chelsea FC, campeão europeu de 2011-12.
domingo, 20 de maio de 2012
Hey Jude, no final deu City!
E não é que este humilde blog contador de histórias ganhou uma de onde menos se esperava?
Este blogueiro por vezes afirmou que o campeonato inglês estava morto, que o novo rico Manchester City não tinha força nem comando pra encarar o United, que a tradição falaria mais alto, etc, etc, etc...
Pois é, deu tudo o contrário, os Red Devils perderam toda a vantagem que a duras penas haviam conquistado, perderam também o segundo confronto direto contra os Citzens e ficaram a ver navios numa temporada em que o Liverpool levou a Copa da Inglaterra, o City levou a Premier League e o Chelsea conquistar a Champions.
City e United chegaram a última rodada empatados em pontos com vantagem de oito gols de saldo para os azuis.
E é a história dessa última rodada que trago aqui hoje.
No fim também ficam minhas congratulações aos vencedores na Alemanha e na França.
Mas a partir de agora, você está na cidade de Manchester, noroeste da Inglaterra, no agora lendário dia 13 de maio de 2012.
Este blogueiro por vezes afirmou que o campeonato inglês estava morto, que o novo rico Manchester City não tinha força nem comando pra encarar o United, que a tradição falaria mais alto, etc, etc, etc...
Pois é, deu tudo o contrário, os Red Devils perderam toda a vantagem que a duras penas haviam conquistado, perderam também o segundo confronto direto contra os Citzens e ficaram a ver navios numa temporada em que o Liverpool levou a Copa da Inglaterra, o City levou a Premier League e o Chelsea conquistar a Champions.
City e United chegaram a última rodada empatados em pontos com vantagem de oito gols de saldo para os azuis.
E é a história dessa última rodada que trago aqui hoje.
No fim também ficam minhas congratulações aos vencedores na Alemanha e na França.
Mas a partir de agora, você está na cidade de Manchester, noroeste da Inglaterra, no agora lendário dia 13 de maio de 2012.
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Aproveitar cada momento. Porque um dia acaba.
Por Felipe Noronha
E pode ter acabado neste domingo, com o terceiro título
paulista consecutivo. Pode ser que o Santos caia para o Vélez. Pode ser que
perca a Recopa para a Universidad. Pode fazer mais um Brasileiro morno.
Por isso, não deixe a sensação de que essa foi “só mais uma
taça” te tomar. Aproveite-a. Pode ter sido a última da segunda maior geração da
história do Santos Futebol Clube. E por isso o torcedor não deve se poupar de
ir à Vila, ao Pacaembu, ao Morumbi, ou em qualquer outro estádio que o Santos
jogar.
A ideia de guardar dinheiro, por exemplo, faz sentido, mas
não é o momento. Guarde daqui um tempo, quando nem Neymar, nem Arouca, nem
Paulo Henrique estiverem mais aqui (por mais que o desejo seja de que fiquem
anos e anos). Se você preferir ficar em casa agora, perderá momentos históricos
do clube, certamente, nem que seja “apenas” outra atuação esplendorosa do
menino camisa 11.
Era Neymar (?)
Enfim, estamos presenciando uma Era. Seria a Neymar? Talvez.
Por frequentar a Vila Belmiro e outros estádios nos quais o Santos joga, fico
feliz quando ouço certas coisas. Como um filho apontando pro pai: “Olha, é o
Arouca ali!”. Aconteceu ao meu lado no jogo contra o Bolívar. A geração atual
de torcedores idolatra, sim, o menino de moicano. Mas reconhece a grandeza de
cada peça dessa Era.
A definição Era Pelé me incomoda. Não que ele não mereça.
Mas parece que isso esconde a grandeza de Pepe, Dorval, Mengálvio, Zito,
Gilmar, Calvet, Ramos Delgado, Mauro e outros 45 nomes (e Coutinho incluso,
apesar de sua ranhetice atual). Por isso, cada partida absurda de Arouca, cada
desarme de Pagode, cada defesa de Rafael, cada passe de Paulo Henrique, cada
gol de Borges, às vezes ficam escondidos atrás do que Neymar faz.
Por isso, afirmo que estamos vivendo uma Era. Mas que não a
batizem. Pelo menos não agora. Volto ao que disse no início: se é uma Era,
aproveitem-na. Cada jogo estará na história.
Elenco
Como citei alguns pontos de nosso elenco, posso dissertar
sobre, certo? Talvez seja errado, mas irei mesmo assim. O elenco é incompleto.
E mesmo assim é um dos mais fortes do Brasil. “Será que sem Neymar o Santos
seria o mesmo?”, perguntam comentaristas. Meus caros, o Neymar é do Santos e,
enquanto ninguém quebra-lo na pancada, continuará. Eu não discuto como seria o
time sem ele.
O Santos tem time para brigar pelo título da Libertadores
novamente. Mas não tem para o Brasileiro. Por mais que Muricy e companhia digam
que querem lutar, não dá. Temos três grandes goleiros (o Vladimir é genial, vão
por mim), mas é a única posição bem servida. A lateral direita tem Fucile? Quem
sabe? Ninguém sabe quando ele volta, ou se fica após julho. Maranhão não dá.
Gérson Magrão ninguém sabe com que perna joga.
Léo, por mais que eu queria que se torne presidente logo, é
bem isso: está mais perto de se tornar presidente do que continuar jogando em
alto nível. Juan é Juin (enfim...). E não me venham falar que encaixou no time.
Erra muito, atrapalha as jogadas pela esquerda mais que ajuda. Crystian é
promessa há muito tempo.
Na zaga, a dupla titular e que jamais mudará não passa
confiança a ninguém. Os reservas são médios ou fracos. A volância titular é
genial, Arouca e Pagode são maravilhosos. Mas Henrique não consegue encaixar
sequência de bons jogos e o resto, bom, é o resto. Na meia, se livram de um
cara útil, Ibson, e mantém um morto, Elano. Paulo Henrique é ótimo, é claro,
mas ficando 67 partidas de fora, quem jogará? F. Anderson? Hum.
No ataque, um gênio e dois esforçados. Mas no banco ninguém.
Wasón, Dimbalada e companhia são esforçados, mas não “se garantem”. Por isso,
vejo necessidade de reforços em TODAS as posições.
“Mas com tantas críticas, Felipe, como você vê esse time
tendo chances na Libertadores?”. O time titular é fantástico quando quer, meu
caro. Mas tá aí o problema. Quando quer. E se acordar contra o Vélez, por
exemplo, num dia ruim? Tudo pode acabar. O Santos costuma se deixar levar pela
ideia de que ganha quando quer qualquer partida. Uma hora isso acaba. E a
cada jogo essa hora se aproxima, não é?
Libertadores
Bom, isso é o que todos nós, santista, queremos, certo? O
tetra. É um sonho, assim como por 48 anos o Tri era o que desejávamos. É
possível, mas muito complicado.
Se fosse analisar time por time, concordo que o Santos é
melhor que o Vélez (e que qualquer outro da competição). Mas esses moleques
nunca jogaram na Argentina. E é aí que aumenta meu medo. Mas, veja, é também a
chance de calar todo mundo que fala (e é muito sem nexo, isso, tem que ser
débil demais): “Mas o Santos ganhou a Libertadores sem enfrentar brasileiros ou
argentinos”.
Se eles caíram antes, problema deles. Mas é a chance. Já
passamos pelo Inter, quem sabe do Vélez? Aliás, curiosidade: essa geração já
enfrentou bolivianos, brasileiros, mexicanos, uruguaios, paraguaios,
colombianos, peruanos, chilenos e venezuelanos. Só falta um argentino, que será
agora, e equatorianos, que não será esse ano. Ou seja, é um time que rodou por
todas as escolas da Libertadores. Já provaram que são capazes, não?
Penso que serão dois grandes jogos contra o Vélez. Em José
Almafitani, o ideial na minha visão é a tática “dá um jeito de defender e
quando roubar a bola dá pro Neymar”. O time ganha sempre que encaixa essa
tática, não tem porque mudar. Na Vila (ou Pacaembu, Morumbi, Barueri, Acre), a
tática é começar pressionando jogando a bola pro Neymar, independente do
resultado da ida, e aos poucos ir adaptando o jogo ao resultado anterior.
Se perder, ataque de tudo quanto é jeito desde que a bola
passe pelo Neymar. Se empatar, e o jogo estiver empatado, pressão sim, mas mais
toque de bola no meio e movimentação do moleque.
Se ganhar na Argentina,
enrola, e só ataca na boa (leia-se toca para o Neymar). Ganharam uma
Libertadores assim. Não tem porque mudar, pelo menos por enquanto.
Apostas
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Entre outras quatro linhas #15 - NBA
E é assim, afunilando, com emoção, que os playoffs da NBA vão caminhando.
Dos confrontos que apostei para as quartas das conferências só acertei dois: Bulls x 76ers e Heat x Knicks.
Mas entre os 16 classificados acertei 15.
Só o Jazz foi alvo da minha descrença.
Contudo a fase de quartas de final já acabaram e as semis já estão rolando.
E se você não acompanhou, agora é a chance de se atualizar.
Se acompanhou, é a oportunidade de concordar ou não com o que vi de mais importante em cada confronto.
Bola ao ar e vamo que vamo.
Dos confrontos que apostei para as quartas das conferências só acertei dois: Bulls x 76ers e Heat x Knicks.
Mas entre os 16 classificados acertei 15.
Só o Jazz foi alvo da minha descrença.
Contudo a fase de quartas de final já acabaram e as semis já estão rolando.
E se você não acompanhou, agora é a chance de se atualizar.
Se acompanhou, é a oportunidade de concordar ou não com o que vi de mais importante em cada confronto.
Bola ao ar e vamo que vamo.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
O São Paulo em 2012 vai voltar a brigar por títulos?
Por Wesley Souza
O que aconteceu com o São Paulo? Sim, desde ontem, precisamente desde ás 23h50min eu estou me perguntando. Como diria Jack Estripador, vamos por partes:
Caso Paulo Miranda
Sim, caro são-paulino todos nós sabemos que o atleta, de confiança do treinador Emerson Leão foi afastado do grupo. O (grosso) zagueiro foi afastado, após um baile daquele menino que joga com a onze lá da baixada, tudo bem que eu trocaria o zagueiro por um X-Tudo, mas Juvenal antigamente estes casos do São Paulo não vinham a público (o último que eu me lembro de vir a público foram os ‘laranjas podres’ lá do início dos anos 2000) vamos deixar estas coisas com o Palmeiras, entendido?
Então, depois da terceira eliminação seguida para o Santos (de novo, Juvenal?)no Paulistão, que muitos de nós (torcedores do São Paulo) dizem ser o ‘Paulistinha’ que não vale nada, mas todos comemoram o título, que não ganhamos desde 2005. Com o afastamento do zagueiro e as trocas de farpas públicas estava armada a “Crise” (que incrivelmente foi criado pelo próprio São Paulo Futebol Clube e sua gestão que não nos dá títulos desde 2008, nós vamos cobrar hein Juvenal!), Leão como subordinado do clube aceitou o afastamento, mas disse que foi coisa da diretoria e toda aquela novela que já cansamos de ouvir.
Copa do Brasil
Após o afastamento de P. Miranda fomos à belíssima cidade de Campinas enfrentar o entrosado time da Ponte Preta, outro semifinalista eliminado pelo rival no estadual. A partida, que tinha tudo para ser normalíssima, se transformou em um jogo de vida ou morte para o treinador da equipe da capital. O jogo foi 1x0 para a Macaca, resultado absolutamente normal, já que a Ponte tem um bom e entrosado time (Juvenal e Milton Cruz fiquem de olho no Cicinho, excelente meio-campista da Ponte Preta cairia bem no São Paulo). Durante a semana a novela P. Miranda se estendeu, com todo mundo falando sobre menos o atleta envolvido na situação, enfim chegamos ao dia 10/05 às 21h50min no estádio do Morumbi, para o jogo que valeria a eliminação/cargo do treinador Emerson Leão ou a redenção/classificação para o treinador e também para o time do São Paulo.
O jogo
O São Paulo começou a partida no esquema errado (4-3-3, com três volantes para armar o time? Pô Leão que isso cara!) e muito nervoso. As nossas jogadas agudas (que a meu ver é o que o time tem de melhor) eram afuniladas por Fernandinho (aaaaa o Marlos negro ele voltou, rei de Barueri só de lá... o ar deve ser diferente, sei lá) e Lucas, que a partir dos 30 minutos da primeira etapa entendeu que deveria abrir para a direita. A Ponte Preta que veio com a proposta de contra-atacar deu sorte, numa bela jogada de Cicinho (Juvenal, presta atenção nesse menino) e num lindo (PQP que golaço) voleio de Somália (aquele mesmo ex-Botafogo que fingiu ser sequestrado e estava no elevador, lembram?). Era tudo o que o time campineiro queria, a partir daí se viu um São Paulo mais nervoso e a Ponte tranquilíssima só contra atacando e obrigando Dênis a trabalhar. Tudo mudou aos 38 minutos numa bola parada, em que Cícero desviou de cabeça e Casemiro conseguiu empurrar para as redes, garantindo assim o empate para o Tricolor, dois minutos mais tarde numa bobeira impressionante de William Magrão e do goleiro Bruno Fuso (eles protagonizaram o famoso deixa que eu deixo) e Lucas que não tinha nada a ver com isso, tomou a bola e virou o jogo para o São Paulo ainda no primeiro tempo. O clube do Morumbi só precisava de mais um gol para conseguir a classificação.
Na segunda etapa Leão mexeu bem na equipe colocando Jadson (não está ainda 100%, mas já que veio para ser o DEZ tem que jogar, não podemos ter um meio com três volantes, assim quem municiará o ataque?) no lugar de Fernandinho. O São Paulo, agora podia explorar suas jogadas pelas laterais com Cortez (excelente contratação) e Douglas (achamos um lateral direito), e numa dessas jogadas em que Cortez tabelou com Jadson e cruzou uma bola açucarada para ele, o cara, que não tinha feito nada até então, mas que sabe decidir uma partida, Luis Fabiano que como poucos no futebol brasileiro de hoje, girou bonito e estufou as redes da Ponte, bateu em sua ‘mãe’ e saiu para comemorar o gol com a torcida.
Eu mesmo sou um crítico ferrenho do Luis (entenda torcedor minhas críticas são construtivas), mas ontem ele fez o que precisava ser feito não quis enfeitar muito o lance e nem reclamar com o juiz só jogou futebol, é assim que a torcida do Soberano quer ver você Fabuloso, fazendo gols. Ai, méritos a todo o elenco que transformou uma partida considerada ‘perdida’ (vide que em 15 minutos de jogo estava 2x0 para a Ponte Preta) em classificação na busca de um título que nos falta. E mais excelente público para uma quinta-feira ás dez da noite, 26 mil torcedores. Ai corinthianos se fosse no Pacaembu estaria lotado, palmeirenses no Chiqueirão, Barueri, Canindé ou onde quer que vocês vão mandar os jogos também estaria cheio e santistas na Vila ia ter que todo mundo assistir a partida naquela ‘padoca’ em frente.
No mais é isso, agora é fazer uma grande partida contra o Goiás na quarta-feira que vem, já que decidimos no Serra Dourada, e cá pra nós temos time pra bater neles lá e aqui. Outra coisinha, muitíssimo obrigado ao maior ídolo do clube por ontem descer no vestiário antes do segundo tempo e passar as palavras de um verdadeiro Capitão, volta logo Mito.
Rapidinhas
Libertadores - Parabéns ao Corinthians, Santos, Vasco e Fluminense, todos se classificarão muito bem (vide o Santos) para os próximos confrontos. Acho que de novo o título fica aqui no Brasil. E senhor Nicolás Leoz, ano que vem estamos de volta.
Oscar - Você ainda vai voltar viu! Se não for voltar chupa pela eliminação na Libertadores, o castigo vem a cavalo. Nós ainda vamos fazer valer o nosso direito. Se liga Internacional, pode sobrar pra vocês.
O que aconteceu com o São Paulo? Sim, desde ontem, precisamente desde ás 23h50min eu estou me perguntando. Como diria Jack Estripador, vamos por partes:
Caso Paulo Miranda
Sim, caro são-paulino todos nós sabemos que o atleta, de confiança do treinador Emerson Leão foi afastado do grupo. O (grosso) zagueiro foi afastado, após um baile daquele menino que joga com a onze lá da baixada, tudo bem que eu trocaria o zagueiro por um X-Tudo, mas Juvenal antigamente estes casos do São Paulo não vinham a público (o último que eu me lembro de vir a público foram os ‘laranjas podres’ lá do início dos anos 2000) vamos deixar estas coisas com o Palmeiras, entendido?
Então, depois da terceira eliminação seguida para o Santos (de novo, Juvenal?)no Paulistão, que muitos de nós (torcedores do São Paulo) dizem ser o ‘Paulistinha’ que não vale nada, mas todos comemoram o título, que não ganhamos desde 2005. Com o afastamento do zagueiro e as trocas de farpas públicas estava armada a “Crise” (que incrivelmente foi criado pelo próprio São Paulo Futebol Clube e sua gestão que não nos dá títulos desde 2008, nós vamos cobrar hein Juvenal!), Leão como subordinado do clube aceitou o afastamento, mas disse que foi coisa da diretoria e toda aquela novela que já cansamos de ouvir.
Copa do Brasil
Após o afastamento de P. Miranda fomos à belíssima cidade de Campinas enfrentar o entrosado time da Ponte Preta, outro semifinalista eliminado pelo rival no estadual. A partida, que tinha tudo para ser normalíssima, se transformou em um jogo de vida ou morte para o treinador da equipe da capital. O jogo foi 1x0 para a Macaca, resultado absolutamente normal, já que a Ponte tem um bom e entrosado time (Juvenal e Milton Cruz fiquem de olho no Cicinho, excelente meio-campista da Ponte Preta cairia bem no São Paulo). Durante a semana a novela P. Miranda se estendeu, com todo mundo falando sobre menos o atleta envolvido na situação, enfim chegamos ao dia 10/05 às 21h50min no estádio do Morumbi, para o jogo que valeria a eliminação/cargo do treinador Emerson Leão ou a redenção/classificação para o treinador e também para o time do São Paulo.
O jogo
O São Paulo começou a partida no esquema errado (4-3-3, com três volantes para armar o time? Pô Leão que isso cara!) e muito nervoso. As nossas jogadas agudas (que a meu ver é o que o time tem de melhor) eram afuniladas por Fernandinho (aaaaa o Marlos negro ele voltou, rei de Barueri só de lá... o ar deve ser diferente, sei lá) e Lucas, que a partir dos 30 minutos da primeira etapa entendeu que deveria abrir para a direita. A Ponte Preta que veio com a proposta de contra-atacar deu sorte, numa bela jogada de Cicinho (Juvenal, presta atenção nesse menino) e num lindo (PQP que golaço) voleio de Somália (aquele mesmo ex-Botafogo que fingiu ser sequestrado e estava no elevador, lembram?). Era tudo o que o time campineiro queria, a partir daí se viu um São Paulo mais nervoso e a Ponte tranquilíssima só contra atacando e obrigando Dênis a trabalhar. Tudo mudou aos 38 minutos numa bola parada, em que Cícero desviou de cabeça e Casemiro conseguiu empurrar para as redes, garantindo assim o empate para o Tricolor, dois minutos mais tarde numa bobeira impressionante de William Magrão e do goleiro Bruno Fuso (eles protagonizaram o famoso deixa que eu deixo) e Lucas que não tinha nada a ver com isso, tomou a bola e virou o jogo para o São Paulo ainda no primeiro tempo. O clube do Morumbi só precisava de mais um gol para conseguir a classificação.
Na segunda etapa Leão mexeu bem na equipe colocando Jadson (não está ainda 100%, mas já que veio para ser o DEZ tem que jogar, não podemos ter um meio com três volantes, assim quem municiará o ataque?) no lugar de Fernandinho. O São Paulo, agora podia explorar suas jogadas pelas laterais com Cortez (excelente contratação) e Douglas (achamos um lateral direito), e numa dessas jogadas em que Cortez tabelou com Jadson e cruzou uma bola açucarada para ele, o cara, que não tinha feito nada até então, mas que sabe decidir uma partida, Luis Fabiano que como poucos no futebol brasileiro de hoje, girou bonito e estufou as redes da Ponte, bateu em sua ‘mãe’ e saiu para comemorar o gol com a torcida.
Eu mesmo sou um crítico ferrenho do Luis (entenda torcedor minhas críticas são construtivas), mas ontem ele fez o que precisava ser feito não quis enfeitar muito o lance e nem reclamar com o juiz só jogou futebol, é assim que a torcida do Soberano quer ver você Fabuloso, fazendo gols. Ai, méritos a todo o elenco que transformou uma partida considerada ‘perdida’ (vide que em 15 minutos de jogo estava 2x0 para a Ponte Preta) em classificação na busca de um título que nos falta. E mais excelente público para uma quinta-feira ás dez da noite, 26 mil torcedores. Ai corinthianos se fosse no Pacaembu estaria lotado, palmeirenses no Chiqueirão, Barueri, Canindé ou onde quer que vocês vão mandar os jogos também estaria cheio e santistas na Vila ia ter que todo mundo assistir a partida naquela ‘padoca’ em frente.
No mais é isso, agora é fazer uma grande partida contra o Goiás na quarta-feira que vem, já que decidimos no Serra Dourada, e cá pra nós temos time pra bater neles lá e aqui. Outra coisinha, muitíssimo obrigado ao maior ídolo do clube por ontem descer no vestiário antes do segundo tempo e passar as palavras de um verdadeiro Capitão, volta logo Mito.
Rapidinhas
Libertadores - Parabéns ao Corinthians, Santos, Vasco e Fluminense, todos se classificarão muito bem (vide o Santos) para os próximos confrontos. Acho que de novo o título fica aqui no Brasil. E senhor Nicolás Leoz, ano que vem estamos de volta.
Oscar - Você ainda vai voltar viu! Se não for voltar chupa pela eliminação na Libertadores, o castigo vem a cavalo. Nós ainda vamos fazer valer o nosso direito. Se liga Internacional, pode sobrar pra vocês.
quinta-feira, 10 de maio de 2012
A Vecchia Signora, os Reis de Portugal e Madrid voltando a ser a capital
A maioria dos principais campeonatos europeus já tem seus campeões e agora é hora de falar um pouco dos “apressadinhos”.
Hoje vamos falar um pouco da Juventus, campeã italiana depois de um longo e tenebroso inverno, desse Porto dominante na “Terrinha” e de um Real Madrid que enfim superou o Barça em La Liga.
Na semana que vem é a vez dos campeões da inglesa Premier League, da alemã Bundesliga e da francesa Ligue 1.
Até porque dois destes três últimos ainda não estão definidos.
Por enquanto, com vocês, os reis do Calcio, da Liga Sagres e de La Liga da temporada 2011-12.
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Pra não dizer que não falei dos estaduais
No começo do ano avisei que só falaria de Campeonato Estadual na época das finais.
Era besteira ficar falando disso nas fases de classificação, todos contra todos e equivalentes.
Agora já temos os finalistas dos principais estaduais do País e podemos, resumidamente, falar do que de principal aconteceu até agora e o palpite para a grande final.
Como o Campeonato Piauiense, Acreano e Tocantinense não nos interessam, selecionei os dez principais estaduais brasileiros.
Paulistão, Cariocão, Mineirão, Gauchão, Paranaesezão, Catarinensezão, Goianão, Baianão, Pernambucanão e Paraensezão.
Todos de uma vez na sequência e não se fala mais nisso.
Com vocês, todo o charme e glamour dos Estaduais 2012.
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