quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Por isso essa força

Falou-se tanta coisa antes de começar essa Copa do Brasil em novo formato.

“Ah, agora vai ter os times da Libertadores. Ferrou”. “Acabou a moleza”. “Quem fica de fora da Liberta, tá lascado. Não vai ganhar nunca mais”.

Toda a expectativa do público sobre a edição deste ano estava em volta da entrada de Corinthians, Grêmio, Atlético-MG, São Paulo, Palmeiras e Grêmio na fase de oitavas-de-final.

O campeão ou tava entre os seis, ou entre Inter e Curzeiro. Não fugia disso, sentenciavam.

Até que surgiu uma força diferenciada. E essa força levou a taça contra todas as previsões.

Não, não é exatamente do "time" do Flamengo (que de diferenciado não tem nada) que vou falar.   
 
Sabemos que as conquistas são resultado de um conjunto de fatores.

Esta do Flamengo começou na covardia de Mano Menezes.

O badalado ex-técnico da Seleção foi contratado a peso de ouro e a torcida entregou o time a ele como o pai que entrega a filha ao aparente genro ideal.

Depois de pouco tempo, esse pai descobre que o tal genro dos sonhos largou sua amada filha no meio da rua, sem eira, beira, nem razões plausíveis.

Vocês podem imaginar os efeitos que isso pode proporcionar num pai. Imagine na maior torcida do mundo.

A partir dali o time do Flamengo foi literalmente abraçado pelos seus.

Assim livraram o Mengo do rebaixamento inédito.

E assim o colocaram em outro patamar na Copa do Brasil.

Pra se ter uma ideia, pense aí nos cinco melhores times do Brasileirão. Botafogo, Goiás, Grêmio, Atlético-PR e o super Cruzeiro.

São supostamente os melhores times do Brasil hoje, certo?

Pois com a exceção do Grêmio, que caiu em outro chaveamento, o Flamengo passou por cima de todos.

Sempre desacreditado.

“Ah, não tem como passar do Cruzeiro”. “Xi, vai apanhar do Botafogo do Seedorf”. “Vai perder pro Goiás do Walter”. “Não vai aguentar o Atlético do P. Baier”. Um a um foram caindo.

Jogando sempre a segunda partida no Maracanã contou com aquilo que mais falta aos seus adversários (o Botafogo que o diga).

E ontem os torcedores rubro-negros consolidaram o título DELES. É bom que se diga.

O Flamengo conseguiu de novo minha gente.

Como já diria o Tricolor das Laranjeiras na tradicional música de provocação aos vascaínos, “é o destino”.

Parabéns Nação!