Beneficiado pelos
pouquíssimos pontos a defender em 2013 (devido a um 2012 praticamente nulo),
saltou à liderança deixando para trás o antes imbatível Djokovic (este sim, que
tinha um caminhão de pontos pra defender em 2013).
Beleza, legal. O
espanhol é fenômeno do esporte mesmo.
Mas daí achar que ele
“dominaria o tênis mundial” tendo um Djokovic ainda em grande forma como
adversário, é um pouco demais.
Respeita o moço.
A decisão do ATP
Finals ontem mostrou bem que Novak Djokovic tem todas as condições de “se
vingar” em 2014.
Logo no primeiro set
conseguiu uma primeira quebra e abriu 3x0 no placar. Nadal alcançou o 3x3 devolvendo a
quebra sofrida, mas voltou a ter o serviço quebrado no oitavo game. Fim de set, 6x3
Djoko.
No segundo set
Djokovic conseguiu uma quebra de serviço no game 3, abriu 3x1, e conduziu sem
sustos um jogo que poderia ter acabado até antes (tendo em vista o modo
incrível como Nadal conseguiu manter o serviço no game 9).
Djokovic tricampeão
do Torneio dos Campeões. Nadal permanece “virgem” no ATP Finals.
Para 2014 as coisas
se invertem um bocado.
Esse ano, Djoko tinha
muito ponto pra defender por ter vencido quase tudo em 2012. Nadal tinha apenas
Roland Garros, o ATP de Roma, o de Madrid e Monte Carlo.
Agora mudou. Nadal
precisa em 2014 segurar Madrid, Roma, Roland Garros, Montreal, Cincinnati,
Indian Wells, Acapulco, São Paulo e o US Open.
Djoko terá apenas
Monte Carlo, Dubai e Australian Open. Além do ATP Finals, obviamente.
A chance de Djoko
pontuar muito mais que Nadal em 2014 é flagrante.
E aí deverá começar a
mais ferrenha disputa pelo topo do ranking dos últimos tempos.
Nadal tem 27 anos.
Djokovic tem 26.
Sabe Deus até quando
ainda poderão jogar em alto nível (mais três ou quatro anos, no mínimo).
Isso sem contar que
ainda teremos grandes espetáculos de Federer, Murray, Ferrer...
Ainda acha que 2014
não vai ser um grande ano do tênis mundial?
Tu tá maluco.