O Brasil estreia na capital federal contra o Japão às 16h e tentará o tricampeonato consecutivo (venceu a edição 2005 contra a Argentina e a 2009 contra os EUA).
Na terça-feira, falamos aqui de como está o escrete canarinho atualmente.
Agora é hora de colocar no papel nossos adversários, neste que pode ser considerado um tipo de “Tabuleiro de War da Bola”.
Os “donos dos territórios” europeu, africano, asiático, oceânico, sul-americano, norte-americano e mundial se juntam ao País sede neste (breve) disputa-teste para a Copa do Mundo.
Comecemos pelos que dividem o grupo A com o Brasil.
O México com uma equipe bastante renovada pela equipe campeã olímpica ano passado (em cima do Brasil). Da nova geração, o destaque maior segue Javier “Chicharito” Hernandez, também jogador do Manchester United. Como o sistema defensivo manteve alguns jogadores mais experientes, deve sofrer menos que o Japão neste sentido. Se souber aproveitar o momento de total instabilidade da Itália (e até do Brasil), pode sim se classificar para as semifinais.
A Itália também chega com o discurso de renovação. Vários garotos compõem o sistema ofensivo da equipe, setor liderado pelo sempre polêmico Mario Balotelli. A vantagem italiana está no entrosamento. A base da equipe é quase que totalmente formada por jogadores da bicampeã italiana Juventus. Buffon, Chiellini, Barzagli, Bonucci, Pirlo, Marchisio e Giovinco formam uma espinha dorsal que se conhece muito bem. Com tudo dentro da normalidade, imagina-se a classificação da Azurra, por mais que alguns de seus últimos resultados não tenham sido tão bons.
O grupo B é encabeçado pela campeã do Mundo, da Europa, da porra toda Espanha. Chegam mais uma vez como favoritos ao título e ainda caíram no grupo mais fácil da competição (valeu mesmo Alex Atála). A equipe segue com sua base mezzo Barcelona, mezzo Real Madrid. Espera-se que a Seleção Espanhola dê em campo uma “resposta” à ascensão do futebol alemão, nova moda mundial. Se tudo correr dentro da normalidade, não deve encontrar grandes problemas contra ninguém e consequentemente, levar o título.
O Uruguai chega em momento complicadíssimo. Está em uma luta de facas e foices contra o Peru e a Venezuela pelo quinto ligar das eliminatórias sul-americanas (que fase!!!), posição que dará uma vaga na repescagem. Antes de viajar para o Recife, venceu dramaticamente a Venezuela por 1x0 no confronto direto e respirou por um lugarzinho em 2014. A equipe segue dependendo muito de Suarez e Fórlan. O primeiro vive bom momento no Liverpool e tem feito seus gols na Seleção também. O segundo, já bem mais envelhecido, não consegue se destacar nem no Internacional. A equipe celeste corre risco de não passar de fase no grupo mais fácil se não ficar atenta.
A Nigéria é a grande (e única) ameaça a este segundo lugar pretendido pelos uruguaios. É uma seleção quem vem de uma grande crise junto aos seus jogadores, que estiveram perto de nem vir ao Brasil. Vieram, e tem de ser respeitados. Venceram uma copa forte como a da África, superando seleções muito mais badaladas como Gana e Costa do Marfim. O que significa que o time não deve ser de todo mal. Vai vencer o Taiti, perder pra Espanha e jogar a vida contra o Uruguai. Chance real de classificação.
Por fim, mas não menos importante, a caricata seleção do Taiti. Os oceânicos surpreenderam o mundo conquistando a Copa da Oceania, competição em que (desde a “migração” da Austrália pras ligas asiáticas) sempre se imagina a Nova Zelândia como campeã. Claro que é a equipe mais humilde da competição e será motivo de grande festa se conseguir ao menos marcar um gol. Mas para os nossos “Dançarinos do Pacífico”, o titulo é participar de uma grande competição internacional.
Bom, todos apresentados agora é só assistir.
O torneio só tem 15 dias de duração e 16 jogos. Vale tentar ver todos.
"...e que o Neymar enfim jogue. Amém!" |
Minhas apostas? Brasil e Itália no grupo A, Espanha e Nigéria no B. Brasil vence a Nigéria e Espanha vence a Itália. Na final, Espanha vence o Brasil.
Torço pra estar errado quanto a decisão.
Ia ser muito bacana vencer a Espanha no Maracanã lotado.
*Obs.: Apesar de ter repetido o trocadilho o blog afirma, ainda não é patrocinado pela Ambev (mas estamos aí se for o caso, rs).