sábado, 15 de junho de 2013

Quem é quem na Copa das Confederações?

Vai começar daqui a pouco a tão aguardada Copa das Confederações.

O Brasil estreia na capital federal contra o Japão às 16h e tentará o tricampeonato consecutivo (venceu a edição 2005 contra a Argentina e a 2009 contra os EUA).

Na terça-feira, falamos aqui de como está o escrete canarinho atualmente.

Agora é hora de colocar no papel nossos adversários, neste que pode ser considerado um tipo de “Tabuleiro de War da Bola”.

Os “donos dos territórios” europeu, africano, asiático, oceânico, sul-americano, norte-americano e mundial se juntam ao País sede neste (breve) disputa-teste para a Copa do Mundo.

Comecemos pelos que dividem o grupo A com o Brasil.

O primeiro adversário brasileiro será o Japão, primeira equipe a se garantir na Copa via eliminatórias. É um time “enjoado”, velocista, com bom toque de bola. Mas que ainda peca muito no sistema defensivo. Poderia ter se garantido nas eliminatórias asiáticas há mais tempo, não fosse esse pequeno defeito. Tem no meio-campista Kagawa seu grande craque. Esperava-se mais do jogador na temporada pelo campeão inglês Manchester United. A equipe teria chances reais de se classificar se estivesse no grupo B.

O México com uma equipe bastante renovada pela equipe campeã olímpica ano passado (em cima do Brasil). Da nova geração, o destaque maior segue Javier “Chicharito” Hernandez, também jogador do Manchester United. Como o sistema defensivo manteve alguns jogadores mais experientes, deve sofrer menos que o Japão neste sentido. Se souber aproveitar o momento de total instabilidade da Itália (e até do Brasil), pode sim se classificar para as semifinais.

A Itália também chega com o discurso de renovação. Vários garotos compõem o sistema ofensivo da equipe, setor liderado pelo sempre polêmico Mario Balotelli. A vantagem italiana está no entrosamento. A base da equipe é quase que totalmente formada por jogadores da bicampeã italiana Juventus. Buffon, Chiellini, Barzagli, Bonucci, Pirlo, Marchisio e Giovinco formam uma espinha dorsal que se conhece muito bem. Com tudo dentro da normalidade, imagina-se a classificação da Azurra, por mais que alguns de seus últimos resultados não tenham sido tão bons.

O grupo B é encabeçado pela campeã do Mundo, da Europa, da porra toda Espanha. Chegam mais uma vez como favoritos ao título e ainda caíram no grupo mais fácil da competição (valeu mesmo Alex Atála). A equipe segue com sua base mezzo Barcelona, mezzo Real Madrid. Espera-se que a Seleção Espanhola dê em campo uma “resposta” à ascensão do futebol alemão, nova moda mundial. Se tudo correr dentro da normalidade, não deve encontrar grandes problemas contra ninguém e consequentemente, levar o título.

O Uruguai chega em momento complicadíssimo. Está em uma luta de facas e foices contra o Peru e a Venezuela pelo quinto ligar das eliminatórias sul-americanas (que fase!!!), posição que dará uma vaga na repescagem. Antes de viajar para o Recife, venceu dramaticamente a Venezuela por 1x0 no confronto direto e respirou por um lugarzinho em 2014. A equipe segue dependendo muito de Suarez e Fórlan. O primeiro vive bom momento no Liverpool e tem feito seus gols na Seleção também. O segundo, já bem mais envelhecido, não consegue se destacar nem no Internacional. A equipe celeste corre risco de não passar de fase no grupo mais fácil se não ficar atenta.

A Nigéria é a grande (e única) ameaça a este segundo lugar pretendido pelos uruguaios. É uma seleção quem vem de uma grande crise junto aos seus jogadores, que estiveram perto de nem vir ao Brasil. Vieram, e tem de ser respeitados. Venceram uma copa forte como a da África, superando seleções muito mais badaladas como Gana e Costa do Marfim. O que significa que o time não deve ser de todo mal. Vai vencer o Taiti, perder pra Espanha e jogar a vida contra o Uruguai. Chance real de classificação.

Por fim, mas não menos importante, a caricata seleção do Taiti. Os oceânicos surpreenderam o mundo conquistando a Copa da Oceania, competição em que (desde a “migração” da Austrália pras ligas asiáticas) sempre se imagina a Nova Zelândia como campeã. Claro que é a equipe mais humilde da competição e será motivo de grande festa se conseguir ao menos marcar um gol. Mas para os nossos “Dançarinos do Pacífico”, o titulo é participar de uma grande competição internacional.

Bom, todos apresentados agora é só assistir.

O torneio só tem 15 dias de duração e 16 jogos. Vale tentar ver todos.

"...e que o Neymar enfim jogue. Amém!"
Minhas apostas? Brasil e Itália no grupo A, Espanha e Nigéria no B. Brasil vence a Nigéria e Espanha vence a Itália. Na final, Espanha vence o Brasil.

Torço pra estar errado quanto a decisão.

Ia ser muito bacana vencer a Espanha no Maracanã lotado.

Imagina a festa.

*Obs.: Apesar de ter repetido o trocadilho o blog afirma, ainda não é patrocinado pela Ambev (mas estamos aí se for o caso, rs).