quinta-feira, 18 de abril de 2013

São Paulo: do inferno ao céu em 90 minutos

Por Wesley Souza

O que falar do jogo de ontem? Bom, primeiramente aqui vai o meu CHUPA a todos que torceram contra, fizeram piadinha e deram risada, CHUPA de novo.

Mas bem, como diria Jack Estripador, vamos por partes.

Primeiro, o time começou bem, marcando em cima e não dando espaços para o Galo (forte e brigador?) tocar a bola e principalmente anulando, com lealdade e não violência, o camisa dez dos caras que nada mais é do que o Ronaldinho.

A partir daí e com o apoio de mais de 50 mil torcedores (chupa Palmeiras, 35 hahahahaha) o time passou a tocar a bola e se acertar em campo. Mas o Atlético também não dava espaços e o que deu pra perceber no campo é que Cuca colou o Pierre no Ganso e o Richarlyson no Douglas eram verdadeiras sombras na marcação. Porém não podemos esquecer que o São Paulo tem Osvaldo e ele corre... Como corre o bom menino para não falar outra coisa.

O primeiro tempo foi isso, o São Paulo se preocupando em defender e atacar o Galo utilizando a velocidade do camisa 17, enquanto o Atlético tentava e tentava impor seu ritmo de passes envolventes. Na primeira etapa os goleiros foram meros expectadores e os chutes mais perigosos vinha dos mineiros. Fim de papo, 15 minutinhos de descanso e novamente o melão está rolando. Ai sim o São Paulo mostrou o que a torcida pede desde o início do ano, nada mais do que um pouquinho de raça. Se não gostam do clube honrem a camisa que paga o colégio dos seus filhos, por favor, é só isso que pedimos. E aos 11 minutos veio o primeiro lance capital da partida. Osvaldo em um passe espetacular achou Aloísio e o menino sofreu O (em caixa alta mesmo) pênalti. Daí veio ele, sempre ele, o M1TO, o Capitão, o homem com mais de 1000 jogos por um mesmo clube. Rogério Ceni, 22 anos de São Paulo, partiu para a bola e para a nooooossa alegria (que piada ruim) marcou 1x0 e fez explodir o Cícero Pompeu de Toledo. Com isso o M1TO chegou a seu 111º gol e ai precisa de mais alguma coisa.

A partir daí o Tricolor tocava e rifava a bola enquanto o Galo tentava, sem sucesso, furar a zaga paulista. Enquanto Cuca modificava colocando atacantes aos montes, o São Paulo procurava se acertar para um contra-ataque mortal. E aos 36 minutos veio o segundo lance capital da partida. Ganso, em uma de suas melhores partidas com o manto, girou pra cima de Pierre e num lançamento perfeito achou a velocidade de Osvaldo (como corre esse mano) que com precisão cruzou rasteiro e a bola veio pedindo “Me chuta, me chuta”, e Ademilson, que havia acabado de entrar, chutou. 2x0 e novamente festa em preto, branco e vermelho. Fora isso, o São Paulo mostrou que pode bater de frente com qualquer um, porque hoje o melhor time do Brasil, tomou olé.

A quem desacreditou

Agora segura! Não tem competição que conhecemos melhor do que essa. Há três anos somos eliminados na semi do Paulistão (Paulistinha, mas quando ganha é ão. Chega de hipocrisia), da Copa do Brasil e não falamos nada agora não mexam com a Libertadores... Assim como nos jogo das barricas (não sabe o que é? joga no Google), eles criaram um monstro. Se nós ostentamos três estrelas vermelhas no peito é porque ganhamos o Mundo, mas não se esqueçam que antes veio a América e as estrelas não estão lá à toa, nós fizemos por merecer.

Aos palmeirenses: Zoaram, se ferraram e estão na série B. Como não basta cair no futebol (sim, o Palmeira B fechou após também cair) e no carnaval até o Novo Chiqueirão está caindo.

Aos santistas: Vocês estão na Copa do Brasil e voltando ao lugar de vocês como o time mais simpático do Estado.

Aos corinthianos: Nós e vocês sabemos que um duelo internacional é o que precisamos para mostrar quem é que manda de vez nessa bagaça.

Ao Sr. Luis Fabiano Clemente: O Sr. Retorna em Belo Horizonte contra o Atlético-MG, mas por suas filhas, família e futuros netos NÃO SEJA EXPULSO. Sempre que precisamos contar com o Sr. em jogos decisivos nunca joga e, como disse o meu amigo Oscar, deveria prometer não tomar mais cartões na Libertadores.

 Estamos de Olho!

*Wesley Souza acha mais importante bater o pênalti do que bater em argentino