segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Azedou

Pois é rapaziada, o fim de semana eleitoral não foi difícil apenas para a Carminha e o Celso Russomano.

No esporte também teve muita gente lamentando os dias 06 e 07 de outubro.

Principalmente aqueles que estavam buscando algo extremamente difícil, e tiveram suas duras caminhadas frustradas por falta de sorte ou de competência mesmo.

O que já era milagre ficou muito mais complicado para nossos dois personagens de hoje.

Azedou o milagre...

...do Palmeiras. A sequência de três vitórias com Kleina era tudo o que o palmeirense poderia sonhar. O que parecia impossível, na saída de Felipão, estava a apenas três pontos de distância após o triunfo contra a Ponte Preta.

O clássico contra o São Paulo poderia então ser o embalo definitivo pra salvação.

Vencer um grande rival serviria também como motivação para sair do Z4, no confronto direto contra o Coritiba, nesta próxima quinta-feira em Araraquara.

Contudo, uma escalação, no mínimo, “corajosa” demais por parte do treinador alviverde (principalmente no meio-campo) e o São Paulo não deixaram a coisa acontecer. Pelo contrário, zuaram tudo o que o Palmeiras remou nas rodadas anteriores. Com a vitória dos paranaenses e a derrota do Palmeiras a diferença voltou a seis pontos. Pro confronto direto o Verdão já sabe que não terá Valdívia [machucado(de novo)] e Barcos (convocado pela Argentina). Se o Coritiba abrir nove pontos faltando nove jogos, com essa tabelinha “amiga” que o Palmeiras tem até o fim, um abraço.

Azedou o milagre...

...de Fernando Alonso. O cara é acima da média, sem dúvidas. Mas guia um carro muito inferior ao de seus concorrentes, o que vinha sendo compensado no braço. Graças a irregularidade de Vettels e Hamiltons, criou uma vantagem inexplicável na liderança. Estava tornando o impossível, possível. Mas nesse domingo não bastou “faltar carro” pro espanhol, teve que faltar sorte também.

Como de hábito quando larga atrás, Alonso colocou meio carro por dentro da primeira curva, em Suzuka, sem avaliar muito quem estava à frente. Pro seu azar, dessa vez, era Kimi Raikkonen. Alonso não passou, tocou a traseira de Kimi e furou o pneu. Pra piorar, Vettel venceu. A vantagem que era de quase trinta pontos, agora é de quatro. Em condições normais, a liderança de Alonso não dura até a Nova Déli.

Resta torcer então para que a falta de sorte também encontre o alemão nesta reta final.