quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Vem logo Rio 2016!

As Olimpíadas de Londres 2012 acabaram. Não tem mais ninguém nas raias do Parque Aquático, os tatames estão vazios, os ginásios no mais pleno silêncio e nas pistas de atletismo já não se ouve o tiro de partida.

Pra nós, fãs do esporte, é um momento chato, uma sensação de vazio. A gente acostuma muito rápido a sempre ter alguma coisa pra assistir, e quando acaba, ficamos um pouco perdidos.

Mas falando sobre essa edição dos Jogos, temos que admitir que foi muito legal. Tivemos surpresas e grandes histórias em todas as modalidades.

O desempenho brasileiro, por exemplo, pode ser analisado sob duas interpretações: 1) Batemos nosso recorde de medalhas. 2) Todos os nossos atletas que tinham algum favoritismo, perderam.


Na média geral acho que fomos bem. Com exceção do futebol, não vi nenhum caso de ouro perdido em que tínhamos a obrigação moral de vencer. As derrotas do vôlei de praia e do Cielo talvez foram as que mais se aproximaram disso.

Mas, pra ser bem sincero, o que mais me interessava nisso tudo era a festa.

Não me importava muito se era o cara do Cazaquistão chegando em primeiro. A explosão da vitória era o mais atraente.

Torci pra um monte de países em um monte de competições diferentes. Dentre as quais destaco as vitórias dos atletas da casa.

Toda vez que um britânico tava na briga, a torcida dava show. A vitória do Mo Farah nos 10.000 foi a que mais me marcou nesse sentido. O cara tava correndo sozinho contra equipes de etíopes, quenianos e todo aquele povo que sempre ganha, sabe?

Mesmo assim, quase que empurrado literalmente pela torcida, venceu. Foi muito legal.

Além das festas de abertura e encerramento. Vocês viram que espetacular?

Ai você pensa, se o povo britânico, quem nem é dos mais festeiros proporcionou um espetáculo desses, imagine então nós que somos fanáticos por esporte, festa e bagunça?

Já estou ansioso pra “nossa vez” de organizar essa parada. Vai ser insano. Teremos gritaria e comemorações de pontos até no badminton.

Enquanto a hora não chega, vamos reduzir o giro de nossos motores e voltar à rotina de acompanhar uma coisa por vez.

No meio desses próximos quatro anos teremos a Copa pra aliviar a espera. 

Mas, mesmo assim, vê se não demora muito Rio.