Pra diminuir um pouco a tensão de vocês com seus respectivos times, saí procurando algumas coisas bacanas relacionadas ao futebol pra postar aqui. E lembrei das grandes propagandas que ficam na nossa lembrança pra sempre.
Separei então dez das minhas propagandas preferidas, em ordem de data de produção, pra mostrar pra vocês.
Ah, e já respondo antes das perguntas.
Sim, 90% são da Nike.
E não, este blog (ainda) não é patrocinado, rs.
1998 – Seleção no Aeroporto
Começando pela campanha produzida para a Copa da França em 1998. O Brasil era favoritão por causa de 94 e da fantástica geração que nascia. Ronaldo, Rivaldo, Roberto Carlos entre outros colocaram nosso futebol em outro patamar. Mas voltando ao comercial, este foi um marco da propaganda esportiva e da relação entre CBF e Nike.
2000 – vs. Ninjas
Sempre achei muito bacana este comercial. Foi o primeiro que vi com esse ar hollywoodiano. Davids, Figo, Seedorf, De Boer, um super time recebeu a missão de resgatar uma bola. Aliás, uma bola não...
2001 – O Torneio Secreto
Esse comercial é histórico. Sério gente, aqui a Nike mitou demais. Os caras pegaram 24 dos maiores jogadores do mundo naquela época, montaram oito times de três e levaram pra jogar um CAMPEONATO DE GOLZINHO ORGANIZADO PELO ERIC CANTONA EM UM NAVIO CARGUEIRO AO SOM DE ELVIS PRESLEY. Deus do Céu, que gênios. E era um torneio eliminatório, de gol de ouro. Enfim, perfeito.
2002 – O Torneio Secreto - A Revanche
O Torneio Secreto foi uma campanha tão boa, mas tão boa, que rendeu até um chorinho. No ano seguinte o “mestre de cerimônia” Eric Cantona trouxe de volta alguns dos craques do torneio pra uma revanche, sem gol de ouro. Todas as jogadas de efeito possíveis são realizadas aqui. E no final o Figo se fode.
2006 – Joga 10 - Ronaldinho Gaúcho
Essa campanha se destacou pra mim por duas razões. Primeiro porque marcou o fim do auge do meninão aí. Não é possível estabelecer relação entre as duas coisas, mas depois deste comercial, Ronnie nunca mais foi o mesmo. Em segundo lugar porque a trilha encaixou demais. Todo o clima de malandragem, de ginga, de MALEMOLÊNCIA.
2007 – Henry House
Sempre fui fã do Henry. Por isso achei esse comercial muito legal. O maluco começa a ter uns delírios doidões de que uma rapa de jogadores foi na casa dele lhe “roubar a bola”. Depois acorda e sai driblando o cachorro. Destaque para o ápice do vídeo. Thierry Henry chega no corredor, gira e para em cima da bola, abre a porta de um dos quartos e encontra todo o time do Manchester United. E o que seus rivais dizem assim que o veem? Boo. Sensacional.
2008 – Hino do Clube Atlético Depósito – Rexona Sportfan
Este é o único comercial “não-Nike” que marcou pra mim. Pra lançar seu novo desodorante, o pessoal do Rexona fez uma alusão ao jogos de futebol informais, entre os times da “firma”, que também costumam ter muita rivalidade. A ideia do hino ficou fantástica e a campanha perfeita.
2008 – Brasil e Portugal
Outra grande campanha da Nike simulou um amistoso entre Brasil e Portugal que já começa bem antes da bola rolar em campo. Luís Figo (sempre ele) pede a bola ao juiz, aproveita a distração de Ronaldo e dá um rolinho no Fenômeno. Tentando roubar a bola, Ronaldo acaba levando outro rolinho. Aí Roberto Carlos chega firme pra tirar do português e manda o clássico “olê” (não é olé, é OLÊ). Pronto, a partir daí começa a bagunça.
2009 – Take The Next Level
Faz três anos a Nike lançou essa ótima campanha pra mostrar o caminho de um jogador até se tornar um grande craque. O atleta escolhido para exemplificar essa caminha foi o atacante holandês Robin Van Persie, hoje atleta do Manchester United. Em 2009, nas primeiras vezes que vi, demorei pra perceber que era ele.
2010 - Write the Future
Fechando minha playlist, temos a última grande campanha da Nike, produzida para a Copa da África em 2010. Uma mega produção mostrando o que um lance pode mudar na história. E capacidade que cada um tem de escrever seu futuro. Minha parte favorita é sem dúvida a do Cannavaro. Hahaha, é muito bom. O cara salva um gol do Drogba e já aparece sendo homenageado num programa de auditório, várias mulheres descendo do teto, um tiozinho cantando “tche Cannavaroooo, tche Capitanoooo, tche Cannavaroooooooooo”...
