Tá vendo essa imagem aí do lado? É a foto de um dos momentos mais tensos da história do UFC.
Depois de errar ridiculamente um golpe e cair, Chael Sonnen ficou por três segundos assim, no chão, vendo Anderson Silva se aproximar lentamente.
A cara do americano neste momento era de quem estava prestes a ser estuprado.
Estava desenhado aí o momento máximo do UFC 148.
Aquela hora do filme que o vilão não tem pra onde correr e se ferra todo, sabe?
Mas vamos falar da luta como um todo.
Com vocês Silva x Sonnen. O embate do século.
Bom, a luta foi marcada pela boa estratégia do americano no primeiro round e pela superiodade técnica absoluta de Anderson Silva no segundo. A ideia de Sonnen em levar a luta pro chão era válida, mas o obrigava a encerrar a luta já no primeiro assalto. O problema é que Anderson Silva é dono de uma resistência impressionante (Sonnen inclusive já deveria ter aprendido isso após o primeiro embate entre eles), e assim terminou o primeiro round com o desgaste de quem foi a cozinha buscar uma latinha de cerveja.
Para o segundo round a opção de Sonnen já não teria como pegar Anderson de surpresa. O brasileiro usou de toda sua habilidade de esquiva para fazer Chael se perder na luta. E numa dessas tentativas de socos perdidos Sonnen foi ao chão. E aí veio o ápice, o momento máximo do ano no UFC. Anderson Silva enfim espancaria Chael Sonnen.
E assim foi.
Uma joelhada violenta deixou nosso americaninho favorito no jeito de ser abatido. E a partir daí os socos já não eram apenas de Anderson, mas do Brasil inteiro.
A "luta do século", aquela cheia de provocações marketeiras de ambos os lados, terminou com o resultado mais esperado para os dois lutadores.
Chael Sonnen se promoveu no mundo do UFC de um modo que o seu talento de lutador mediano não permitiria em condições normais.
E Anderson Silva defendeu seu cinturão pela décima vez, um recorde histórico.
É um mito do esporte, sem dúvidas.
E é brasileiro.
Para nossa alegria.
Chupa Sonnen.