Mesmo com esse hiato, oriundo de força maior, que tem me impedido de fazer as atualizações do blog normalmente, decidi postar agora o primeiro texto de memória futebolística.
No entanto tenho de deixar claro como vai funcionar esse negócio de relembrar jogos por aqui.
A “memória futebolística” em questão é a deste que vos fala. Consequentemente partidas anteriores a década de 90 estão fora do nosso cardápio.
Não haverá uma ordem muito lógica. Conforme for lembrando, vou postando.
O placar do jogo é também o link para o vídeo da partida.
Nesse primeiro post, um grande jogo de seis dos doze grandes do país.
Santos 1x2 Corinthians – 2º da semifinal do Campeonato Paulista de 2001
O Corinthians já vinha de uma campanha milagrosa no Paulistão. De ameaçado pelo rebaixamento à classificado na última vaga. Enfrentaria um bom time do Santos, que teria a vantagem dos empates. E era o que estava acontecendo até os últimos 15 segundos de jogo.
Cruzeiro 2x1 São Paulo – 2º jogo da final da Copa do Brasil de 2000
O time mineiro não chegava a ser zebra contra o tricolor. Mas as condições eram as piores possíveis. Tudo parecia perdido, mesmo após um gol quase espírita de Oseás. Eis que no fim, no fim mesmo, surgiu uma falta. Aquela bola precisava entrar. Até um pastor pecou para que barreira nenhuma impedisse. E o milagre se consolidou.
Grêmio 1x0 Náutico – Última rodada do quadrangular final do Campeonato Brasileiro da Série B 2005
A Batalha dos Aflitos não poderia ficar de fora. Se decidir o acesso na casa do adversário já é ruim adicione a isso um estádio dos Aflitos abarrotado, quatro expulsões e dois pênaltis contra. Vencer nessas condições é praticamente impossível. Ou não...
Fluminense 3x1 São Paulo – 2º jogo das quartas de final da Taça Libertadores da América de 2008
Enfrente em um mata-mata o excelente São Paulo, campeão com o pé nas costas do Brasileirão 2007, reforçado de Adriano. Perca o jogo de ida no Morumbi sem conseguir marcar um gol fora. Tome um gol em casa no jogo de volta. Dê um jeito de reverter a situação nos acréscimos do segundo tempo. Essa era a missão. E missão dada é missão cumprida.
Palmeiras 2x3 Santos – 2º jogo da semifinal do Campeonato Paulista de 2000
Se um time bem mais forte que outro abre 2x0 de vantagem num jogo de volta de semifinal de Paulistão já dá pra encerrar o assunto, certo? Se essa equipe que abriu a vantagem é um time grande como o Palmeiras não há o que temer, certo? E se enfrenta um combalido Santos, sem nenhum craque no elenco o segundo tempo se torna mera formalidade, não é mesmo? Não, não é mesmo.
Palmeiras 3x4 Vasco – 2º jogo da final da Copa Mercosul de 2000
Abrir 3x0 já no primeiro tempo de uma final é a certeza do título. Jogando em casa então nem se fala. Não tem Barcelona que reverta uma situação dessas. Não, essa não é minha opinião. Nem estou dizendo que possa ser a sua. Só estou transcrevendo o que passou pela cabeça dos jogadores do Palmeiras na descida para o vestiário no intervalo desse jogo. Depois do segundo tempo talvez eles tenham mudado de opinião.